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Desconto para passagens áreas

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Mensagem  silvio bizum 27/2/2008, 5:47 am

De olho nos vôos
Desconto para passagens áreas para a América do Sul pode chegar até 50% a partir de março

Publicada em 26/02/2008 às 20h57m
O Globo OnlineMônica Tavares - O Globo

RIO - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou, nesta terça-feira, que vai flexibilizar a partir de março os preços das passagens aéreas dos vôos que saem do Brasil com destino aos 12 países da América do Sul. O objetivo é corrigir a distorção que existe atualmente entre os valores das passagens cobradas aqui e em lugares que têm em mercados com tarifas liberadas, como Argentina, Chile e Peru.

O percentual autorizado de descontos crescerá gradualmente, e o objetivo é que não haja mais qualquer tipo de restrição a partir de 1º de setembro. A Anac espera que a medida beneficie o consumidor brasileiro com a queda das tarifas aéreas na região.

" Com isso, a passagem comprada no Brasil para Buenos Aires poderá cair para US$ 187,50 a partir de 1º de março e para US$ 75,80 em 1º de junho "

Uma passagem comprada hoje na Argentina para a rota Buenos Aires - São Paulo, por exemplo, pode custar US$ 205, enquanto a rota oposta, com o bilhete adquirido no Brasil, não sai por menos de US$ 405, uma diferença de 97%. Segundo a Anac, em períodos de promoções mais agressivas, essa diferença pode chegar a 800%.

(Leia também: Em 2004, Gol lançou bilhete a R$ 50 )

Com a flexibilização dos preços no Brasil, o desconto que as empresas poderão oferecer para vôos que partem daqui vai ser ampliado de 30% para 50% a partir de 1º de março. Três meses mais tarde, em 1º de junho, passará a 80%, chegando à flexibilização total a partir de setembro. A medida vale para todos os vôos que partem do Brasil, sejam de companhias brasileiras ou internacionais.. Com isso, a passagem comprada no Brasil para Buenos Aires poderá cair para US$ 187,50 a partir de 1º de março e para US$ 75,80 em 1º de junho.

Os descontos não são obrigatórios, caberá a cada companhia aplicar as tarifas que achar conveniente, de acordo com suas políticas de vendas e promoções. Nos vôos domésticos, a liberação tarifária propiciou campanhas promocionais agressivas, com passagens de até R$ 0,50.

A diretoria da Anac criou um grupo de trabalho que tem prazo de 90 dias para apresentar uma proposta inicial para a liberação das tarifas dos vôos internacionais para a União Européia. Depois, a proposta deverá passar por consulta pública, como ocorreu com a regulamentação dos países da América do Sul.
Europa na mira

Segundo o diretor da Anac, Ronaldo Seroa Motta, o próximo passo será a liberdade tarifária nos vôos para a Europa. Até o fim deste ano, explicou, a agência publicará uma resolução com os critérios para que a medida se concretize.

- O segundo mercado mais importante e onde já prevalece a liberdade tarifária de forma mais intensa é a Europa. Sem contar que a região corresponde a quase 50% do nosso mercado internacional - disse o técnico.
Regras atuais

Pelas regras atuais, quando o Brasil estabelece rotas internacionais, as autoridades da aviação civil fecham acordos bilaterais com os países de destino, garantindo a entrada de empresas lá fora e das estrangeiras no país. Nesses acordos, determina-se que a abertura de mercado deve respeitar um piso mínimo para os preços das passagens naquele trecho. O objetivo era evitar a prática desleal de dumping, o que prejudicaria as empresas nacionais. Hoje, o que se quer é aumentar a concorrência.

O tráfego entre o Brasil e a América do Sul é de 4 milhões de passageiros/ano, sendo 50% para a a Argentina e 20% para o Chile. No entanto, para a Europa ele é bem maior, de 10 milhões de viajantes/ano e, para os Estados Unidos, de cerca de 4 milhões de passageiros/ano.

" Acreditamos que a liberdade tarifária é um incentivo à eficiência "

- Se o preço cair 50%, o tráfego para a Argentina aumentará em torno de 10% - disse o diretor da Anac, acrescentando que o crescimento pode ser acomodado "muito bem" nos aeroportos brasileiros.

Motta assegurou que os aeroportos do país estão preparados para o aumento de tráfego que haverá com a liberação das tarifas. No ano passado, houve um aumento de tráfego nos aeroportos de 12%, e segundo ele, em 2008 poderá ser ainda maior.

- Acreditamos que a liberdade tarifária é um incentivo à eficiência.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), José Márcio Mollo, concorda que os preços das passagens internacionais deverão cair, assim como aconteceu nos últimos quatro anos no mercado interno, entre 2003 e 2007, quando as tarifas foram reduzidas em 37%. Para ele, a TAM e a Gol têm condições de concorrer no mercado internacional.

- A abertura do mercado aumenta a concorrência - afirmou o presidente do SNEA.

As tarifas dos vôos nacionais foram totalmente liberadas em 2005, pela Lei 11.182, que criou a Anac. As empresas domésticas, por exemplo, já fizeram promoções cobrando passagens R$ 1,00 ou R$ 0,50.


Muito bom.........grandes pescarias no sul da Argentina e no Chile, Tarpons na Venezuela.........em boa hora.


[]s
silvio bizum
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